sábado, 25 de outubro de 2014

Registro. Divaldo Pereira Franco em Coimbra, Portugal

23 de outubro de  2014



Em a noite de 23, quinta-feira, Divaldo esteve em Coimbra, Portugal, participando do 3º Movimento Você e a paz, de sua autoria, sob os auspícios do Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec, dirigido por Fernando e Leonor Lobo, dessa cidade.
Iniciou-se uma caminhada pela paz às 18h saindo da sede da Câmara de Vereadores com destino ao Grupo, distante 3 quilômetros.
Na abertura houve uma parte cultural e artística, na qual se apresentou uma criança violinista que, desde os 3 anos de idade, sem mestres, começou a tocar maravilhosamente. Agora com 7 anos e estudando, apresentou duas peças, uma das quais, um trecho (Primavera) das Quatro Estações, de Vivaldi.
Estimulados por uma banda dos Bombeiros, quando todos chegaram ao Grupo, Divaldo e o Presidente da Federação Espírita Portuguesa Engº Vitor Féria, aguardavam. Houve exibição da banda e, de imediato, todos se adentraram na sede da Instituição que comportou quase 400 pessoas.
Às 21h30 houve a parte artística em que o pequenino Fernando apresentou-se mais uma vez, logo seguido por excelente cantor e violonista apresentando música de Coimbra, Fernando Lobo explicou o de que se tratava o Movimento e o seu autor, passando-lhe a palavra.
Divaldo abordou o tema da paz por 50 minutos, explicando a razão do título da campanha, por fundamentar-se essencialmente na transformação moral para melhor do indivíduo, ampliando-se em direção ao mundo. Narrou momentos culminantes nas vidas de Nelson Mandela e Mahatma Gandhi, apresentando experiências pessoais e encerrou o evento, aplaudido de pé pelo público demoradamente.
Concluída a atividade houve um jantar e os nossos Divaldo e Vitor retornaram ao Hotel às 12h30 da madrugada do dia 24.

Vitor Mora Féria
Abraços, Jorge Moehlecke

(Texto e fotos recebidos em email de Jorge Moehlecke)

Artigo de Divaldo Pereira Franco: “Voto Consciente”

Na coluna “Opinião” do jornal A Tarde em 23-10-2014



Afirma um brocardo popular que “cada povo tem o governo que merece”. Nos países democráticos, o povo tem governo que elege, considerando-se a liberdade de escolha que é deferida aos seus cidadãos. Dessa forma, o voto é um instrumento de grande significado e de alta responsabilidade para o processo de desenvolvimento da sociedade, para a construção da dignidade social e política, para a conquista ético-moral dos valores humanos. Deve ser usado de maneira consciente, escolhendo-se o indivíduo que possua os recursos valiosos para a desincumbência da função para a qual será eleito.

Infelizmente, o nosso povo não é conscientemente politizado, sendo vítima de circunstâncias desfavoráveis ao discernimento, facilmente enganado com promessas mirabolantes, que despertam os interesses egoístas e induzem muitos eleitores não esclarecidos a venderem-no ou trocarem-no por quinquilharias que ambicionam. Sob outras condições, pessoas contrariadas com os maus administradores e os corruptos, procuram vingar-se votando em animais ou em cidadãos totalmente incapazes de conduzir a própria existência, muito menos, a comunidade, e que são facilmente corruptíveis. O que parece um desforço, uma zombaria, termina como fenômeno infeliz para a sociedade, que pagará o tributo do sofrimento, amargando as consequências inditosas desse ato com a ausência dos recursos que dignificam a comunidade.

Inconscientes quão perversos, esses administradores não se desincumbem dos deveres que lhes cabem e enriquecem ilicitamente, enquanto o povo padece as injunções da miséria, do abandono, e até mesmo do escárnio. No próximo domingo, após avaliarmos as apresentações dos senhores candidatos ao segundo turno, especialmente para a presidência da república, demos o nosso voto com dignidade e consciência, não levando em conta os debates em torno de calúnias e ameaças, mas em relação aos programas de governo, a fim de podermos desfrutar de um período de desenvolvimento e de plenitude.

Divaldo P. Franco

Divaldo Franco escreve na quinta-feira, quinzenalmente.

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(Recebido em email de Lucas Milagre)

Registro. Divaldo Pereira Franco em Amadora, Portugal

22 de outubro de  2014

      Concluído a jornada no Rio Grande do Sul, Divaldo Franco viajou no dia 21 para Portugal onde ministrará 8 palestras e 3 miniseminários em 11 cidades, 
de 22 outubro a 01 novembro.

            Divaldo visita Portugal desde o mês de agosto de 1967, quando se encontrava no poder o célebre ditador Salazar, que havia fechado a Federação Espírita Portuguesa e todas as instituições que praticavam a doutrina dos Espíritos no país. A velha ditadura de frutos amargos e de cruéis perseguições era temida e detestada, ameaçando de cárcere espíritas, maçons e comunistas...
            No ano referido, convidado por amigos para pronunciar uma série de conferências no país, o então jovem orador aceitou o desafio e realizou um périplo incomum, falando às escondidas em verdadeiras catacumbas, revivendo os dias apostólicos no mundo romano do passado.
             Às ocultas, teve públicos expressivos, (re)iniciando o movimento espírita que, a partir daquele ano renasceu e hoje é o mais expressivo da Europa, qual ocorreu também na Espanha franquista, no mesmo período.
           A conferência programada foi proferida na sede da Federação Espírita Portuguesa, na grande Lisboa, na cidade de Amadora, onde um expressivo público compareceu para ouvir a palavra vibrante de Divaldo.
            Ao ser encerrado o ato  Divaldo foi aplaudido de pé demoradamente havendo concedido autógrafos antes e depois do Evento.
Vitor Mora Féria

Abraços, Jorge Moehlecke

Registro. Seminário com Divaldo Pereira Franco na XVIII Semana Espírita de Torres, RS

19 de outubro de 2014
Dentro da programação da XVIII Semana Espírita de Torres, promovida pela União Municipal Espírita, o orador e médium espírita Divaldo Pereira Franco encerrou o evento com o minisseminário Terapia do Perdão. O local foi o auditório do Centro de Convenções ULBRA-Torres, que ficou lotado com novecentas pessoas. Os momentos iniciais foram protagonizados pelo Grupo de Canto da Sociedade Espírita Bezerra de Menezes, de Torres, composto pelos integrantes do Departamento da Infância e Juventude, cuja apresentação recebeu fortes aplausos.
A partir do Século XVII, com o advento da separação entre a ciência e a religião, a criatura humana começou a ser estudada com mais profundidade no seu aspecto psicológico. O conhecimento oriental e o ocidental contribuíram para que o homem fosse melhor caracterizado. Divaldo apresentou as características da criatura humana segundo renomados estudiosos, como Emilio Mira y Lopes. A primeira característica é a persona; a segunda a identificação; a terceira o conhecimento; a quarta a consciência de si; a quinta característica a consciência cósmica.
A terapia do perdão encontra-se toda no enunciado de Jesus: o amor. Amar a Deus, ao próximo e a si mesmo. Dois pedidos Ele fez ao homem, a nós, que nos amassemos como Ele nos amou. E o segundo, que não fizéssemos aos outros o que não desejamos para nós. É fundamental que a criatura humana reabilite-se perante as Leis Divinas. Nas relações interpessoais o exercício a ser realizado é a tolerância para com as imperfeições alheias, é ser benevolente, é perdoar e autoperdoar-se.
Os estrategistas militares dos primeiros decênios do Século XX, afirmavam que a Primeira Guerra Mundial seria a guerra que terminaria com todas as demais. Equivocaram-se. Os homens continuaram a entredevorarem-se. O ocidente contra o oriente, sendo que as religiões foram as que mais incitaram os conflitos bélicos. O que justifica a guerra são os níveis de consciência em que se encontra a criatura humana. Muito belicoso, o ser humano apresenta uma disparidade muito grande entre o nível intelectual e a conduta ético-moral.
Concomitante à Primeira Guerra Mundial, aconteceu a guerra entre turcos e armênios, quando a Turquia dizimou um milhão e quinhentos mil armênios por questões étnicas. Entre tantos dramas, e para ilustrar a temática do perdão, Divaldo narrou a história de uma jovem armêna que teve seus pais mortos e sua irmã, com doze anos de idade, jogada aos soldados que a violentaram, matando-a. A sobrevivente, com quinze anos, foi transformada em escrava sexual.
Decorrido algum tempo, esquálida, ela conseguiu fugir. Diplomou-se posteriormente como enfermeira. Por volta do ano de 1926, trabalhando em um hospital público em Istanbul/Turquia, foi chamada para cuidar de um enfermo coberto de úlceras purulentas, fétidas. Para tal ela deveria se internar com o paciente, seria por poucos dias, ele iria morrer em breve. Dedicada e eficiente, salvou-lhe a vida, restabelecendo-lhe a saúde. Após seis meses o enfermo estava deixando o hospital. Foi agradecer ao diretor. Esse lhe disse que o mérito era da enfermeira que havia lhe atendido naquele período.
Durante o tratamento a enfermeira não falava com o paciente, com raras exceções. Agora, frente a frente, os dois trocaram algumas palavras. Identificaram-se, o então oficial que havia assassinado seus pais, jogado sua irmã aos soldados e aquela que fora sua escrava sexual. Perguntou se ela o havia reconhecido. Como a resposta foi positiva e o reconhecimento foi desde o início, voltou a perguntar por que não o havia matado, ou simplesmente deixado morrer, corroído pelas úlceras.
Se o fizesse, respondeu, se igualaria ao algoz, e sua consciência a puniria severamente, por haver se rebaixado ao nível daquela sordidez. Como tornara-se cristã, ao conhecer Jesus através do Sermão da Montanha, tomou a si o dever de amar até aos inimigos. Foi o que fez. Perdoou. Apertaram-se as mãos.Se fosse você, perdoaria? Indagou o Professor Divaldo, para que uma reflexão fosse feita.
O perdão é terapêutico, pois quem perdoa vive mais e com melhor qualidade de vida. Na psicologia do perdão o importante não é esquecer, mas não guardar rancor, mágoas, desejos de vingança, conectando-se com as energias maléficas. Não tenha medo de amar. Ame! Reserve alguns minutos para meditar sobre si e seus atos. Ter uma religiosidade é muito importante. Alguns psicoterapeutas estão indicando a leitura do Evangelho de Jesus.
O sentimento que deve ser nutrido pelo ser humano é o amor. O amor é a solução para todos os problemas. O público agradecido, atento e muito participativo, aplaudiu de pé o Embaixador da Paz no Mundo, Divaldo Pereira Franco. Todos envolvidos em energias benfazejas, quase que silenciosamente foram retirando-se, meditando sobre os conceitos ali expostos.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

Registro. Divaldo Pereira Franco em Novo Hamburgo, RS

18 de outubro de 2014

Divaldo Franco, uma legenda do Movimento Espírita nacional e internacional, seguindo uma disciplina rígida, cumpre seus compromissos de forma magistral, sacrificando horas de repouso para estar antecipadamente nos eventos, atendendo as pessoas que o procuram para um cumprimento, uma palavra de estímulo, e mesmo concedendo autógrafos. O moderno e confortável Teatro da Universidade FEEVALE recebeu a presença de mil e oitocentas pessoas que assistiram o minisseminário Psicologia do Perdão. Compuseram a mesa diretiva, juntamente com Divaldo Franco, o Presidente do Centro Espírita À Caminho da Luz, JoãoBatista Ribeiro, e o representante do Centro Espírita Fé, Luz e Caridade, Jorge Machado.
Baseado no livro Sun Flower, de Simon Wiesenthal, sobrevivente de vários campos de concentração nazistas, notadamente no de Mauthausen durante a Segunda Guerra Mundial, e de onde foi libertado, Divaldo narra um episódio emocionante. O soldado das tropas SS, Karl Silberbauer, em seu leito de morte, após ferimentos recebidos, solicita a presença de um judeu. Simon Wiesenthal foi o escolhido. Na presença de Karl, Simon recebe dele, após indagar se realmente era Judeu, um pedido de perdão pelos crimes e atrocidades cometidos.
A família de Simon havia sido destroçada pelos nazistas. Ele escutou o pedido de perdão, e sem responder deixou o local. Visando uma reflexão de cada presente, Divaldo perguntou: Você perdoaria? Se o fato tivesse acontecido com você, perdoaria? Com essa introdução, o Embaixador da Paz no Mundo, passou a discorrer sobre o perdão, seus benefícios e características alinhadas por diversos pensadores e filósofos. O medo, a ira e o amor, três emoções básicas experimentadas pelo ser humano, foram abordadas nos seus aspectos fisiológicos e psicológicos.
O perdão, disse o orador por excelência, exige o não ressentimento e para se alcança-lo é necessário realizar um treinamento para perdoar. Todo o crime merece repúdio, porém, não se deve ser contra o criminoso, esse merece compaixão. Paralelo à Primeira Guerra Mundial, aconteceu a guerra entre turcos e armênios, no período de 1915 a 1917. Como em toda a guerra a barbárie é soberana. A Armênia invadida pelos turcos viu se povo ser dizimado. Não foi diferente para uma família modesta. Invadida a casa, os soldados turcos mataram, de imediato, os pais de duas jovens. A mais moça, quase uma criança, foi entregue aos soldados que a estupraram até a morte, a outra, um pouco mais velha, foi transformada em escrava sexual do comandante daquela tropa.
Terminada a guerra, e tendo conseguido se evadir, a agora ex-escrava diplomou-se em enfermagem na Turquia. Por volta dos anos de 1926/1927, um homem hospitalizado, coberto de úlceras putrefatas e agonizante necessitava de cuidados especiais, estava morrendo. A enfermeira armênia foi solicitada a cuidar daquele enfermo terminal. Dedicou-se inteiramente, devotadamente, devolvendo-lhe a saúde. Quando recebeu alta, agradeceu ao diretor médico pelos cuidados que tivera recebido. No entanto o diretor disse-lhe que os méritos eram daquela dedicada enfermeira.
Agradeceu-a, e por que notara um sotaque, indagou de que país ela procedia. Informou que era da Armênia. Ela deu-se a conhecer e ele admirado sobre o gesto extremado de amor, indagou se o havia reconhecido como seu algoz e por que deixou-o viver A resposta foi positiva e que havia razões para cuidar dele. Era cristã, assim não poderia prejudicar ninguém, nem mesmo um bárbaro algoz, como ele fora. Ela o havia perdoado, apertaram-se as mãos. Você seria capaz de perdoar? Indagou o professor Divaldo Franco.
Apresentando estudos realizados por neurocientistas e pesquisadores diversos, Divaldo expos os benefícios do perdão e do autoperdão. É necessário, frisou, conjugar o verbo amar. Todos os que se encontram na Terra precisam desenvolver o sentimento, a emoção amor. Ao exercer o perdão, a criatura humana está desenvolvendo a generosidade. A beleza salvará o mundo, nas palavras de Dostoievski. O erro é uma metodologia que ensina o que não se deve fazer. Dê-se o direito de errar, porém, não se permita permanecer no erro. Reabilite-se! Ensinou o arauto do evangelho e da paz. A reabilitação, se possível, deve ser com a pessoa ofendida. Se não for possível, reabilite-se fazendo o bem a outrem.
Os grupos musicais do Centro Espírita Fé, Luz e Caridade e o Ciranda, Cirandinha abrilhantaram o evento, arrancando calorosos aplausos. No final, todos juntos cantaram a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel. O público sempre muito atento e participativo agradeceu o trabalho apresentado pelo nobre orador com um forte aplauso, quando então todos se posicionaram de pé.

    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

(Informação recebida em email de Jorge Moehlecke [jorgejhm@terra.com.br])

Registro. Divaldo Pereira Franco em Santa Maria, RS


17 de outubro de 2014
Vencendo a distância rodoviária entre Rio Grande e Santa Maria, sob chuva e vento forte, Divaldo Franco chegou ao destino no início da tarde. Após cumprir seus compromissos particulares, como atender a correspondência eletrônica de vulto, o Professor Divaldo Franco já se encontrava no Ginásio de Esporte do Regimento Mallet às 18h30min para atender o enorme público presente.
Tão logo chegou, concedeu entrevista para a União Municipal Espírita de Santa Maria, promotora do evento, abordando assuntos sobre a juventude e o seu compromisso ante a evolução, bem como sua postura frente aos apelos do mundo, em consequência do passado de cada um. Outros tópicos foram a divulgação da Doutrina Espírita, e o Brasil como Pátria do Evangelho.
O Grupo Musical Arte e Luz abrilhantou com suas apresentações, preparando o ambiente com belas interpretações musicais, elevando o padrão vibratório da assistência. Representando o Poder Legislativo do Município, o Vereador Paulo Denardin entregou a Divaldo Franco o Diploma de Visitante Ilustre de Santa Maria. Estiveram presentes Cezar Augusto Schirmer, Prefeito do Município, e o Oficial representante do Comandante do Regimento Mallet.
Para falar sobre a felicidade, o orador de Feira de Santana/BA, Divaldo Franco, narrou a comovente história de Thadeu Merlin, que quando doutorando de medicina, na Universidade de Los Angelis, na Califórnia, Estados Unidos da América, defendia veementemente a eutanásia. Porém sua vida mudou, ainda como estudante de medicina, ao atender uma parturiente em dificuldades, em um dia de terrível tempestade em Los Angelis. Após o parto difícil, e examinando o menino, constatou um defeito congênito em um de seus pés, que era virado para dentro.
Lembrou-se de sua convicção sobre a eutanásia, iria aplicá-la. No entanto algo lhe falou mais alto em sua consciência, desistiu, preparou-se e voltou ao Hospital de Clínicas da Universidade. Os anos se passaram e o médico pediatra Thadeu Merlin, bem sucedido, enfrentou uma problemática com sua neta, portadora de um vírus incurável. Recorreu aos melhores especialistas, com diagnósticos de morte dolorosa, recomendando-lhe, alguns, a eutanásia. Negou-se e foi buscar mais recursos, encontrando um jovem médico que vinha pesquisando o vírus mortal há uns dez anos.
Foi ter com ele. Era um lugar pobre, instalações precárias. Nesse cenário Thadeu Merlin submeteu sua neta a mais um diagnóstico, confirmando os anteriores. Sua neta Bárbara iria morrer. Aquele jovem médico informou-lhe que não havia ainda aplicado sua vacina em seres humanos e que não garantiria nenhum resultado. Tanto poderia ser positivo, quanto negativo. O Dr. Thadeu Merlin autorizou os procedimentos que se iniciaram de imediato.
Nesse ínterim, Thadeu Merlin notou que aquele jovem médico possuía uma deformidade em um dos pés. Surpreso, e sendo notado, o jovem médico T. J. Müller, disse-lhe que era congênito a sua deformidade e que, naquele lugar, todos possuíam um defeito físico. Enquanto Bárbara era submetida ao tratamento prévio, Thadeu Merlin identificou, pelo diálogo, o menino que anos antes havia auxiliado a nascer. Assim Thadeu Johan Müller, salvo em seu nascimento, estava salvando a neta estimada do Dr. Merlin, que experimentava grande felicidade, por sua neta recuperada e pelo gesto que não praticou no passado.
Para interpretar a felicidade os filósofos se aplicaram a desenvolver diversas conceituações. Divaldo Franco apresentou o pensamento de vários filósofos sobre a felicidade, aditando que a Doutrina Espírita nos leva à felicidade, a felicidade plena, pois que propicia o desenvolvimento da fé raciocinada, a crença na imortalidade, na lei de justiça, de amor e de caridade. Para que o homem sinta-se feliz é necessário que ele faça todo o bem que estiver ao seu alcance, que desenvolva uma autoanálise, conhecendo-se em maior profundidade, sabedor de suas possibilidades como filho de Deus.
Ao encerrar sua bela conferência, Divaldo Franco foi aplaudido de pé, reconhecido que foi, pelo seu excelente trabalho de falar ao coração, à razão e aos sentimentos.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

Registro. Divaldo Pereira Franco em Rio Grande, RS

16 de outubro de 2014



Após uma viagem de automóvel, desde Porto Alegre, e sob forte chuva torrencial, Divaldo Franco chegou à Rio Grande para atender compromisso doutrinário a convite da União Espírita de Rio Grande - UERG. Acompanhado pela Equipe do Livro Divaldo Franco, composta por voluntários, e mais um grupo de amigos de São Paulo e do Paraná, todos foram calorosamente recepcionados pelos anfitriões. Antes da conferência o Arauto do Evangelho e da Paz participou de uma entrevista coletiva para o Programa Consciência Espírita da Rede Cidade/Rio Grande e para a Rádio Minuano. Nessa coletiva, Divaldo respondeu sobre várias questões de interesse atual, destacando que vale a pena amar, é relevante amar. Ame! Não espere ser amado, ame!
A conferência realizada no Ginásio do Ipiranga Atlético Clube atraiu cerca de duas mil pessoas para ouvirem Divaldo falar sobre a pandemia do Século, a depressão, que segundo a Organização Mundial de Saúde há trezentos e oitenta milhões de pessoas com esse diagnóstico. Há, ainda, uma estimativa de mais outros duzentos e vinte bilhões depressivos ainda não diagnosticados. Compuseram a mesa diretiva, juntamente com Divaldo Franco, o Presidente da UERG, Miguel Ângelo Barroso e o Presidente do Conselho Regional Espírita – 5ª Região/FERGS, José Roberto Lima Dias.
Embaixador da Paz e da Bondade, Divaldo Franco, historiou a incidência da depressão no seio da humanidade, desde os tempos bíblicos, na Índia, Grécia, passando pelos estudos realizados a partir do Século XIII, na Idade Média. Somente por volta do Século XVIII é que a melancolia, assim era conhecida a depressão, foi diagnosticada como resultante de distúrbios neuronais.
O Avanço da ciência e dos equipamentos utilizados para exames sempre mais apurados, facultaram o conhecimento do cérebro humano e sua rede neuronal, bem como as substâncias ali produzidas, as causas endógenas e exógenas. O depressivo perde a alegria de viver e necessita de auxílio médico/psicológico. Divaldo destacou as contribuições da Doutrina Espírita em favor do ser humano.
A saúde mental e a saúde emocional dão ao homem a alegria de viver. A solução para a felicidade é o amor. O Espiritismo chegou para repetir as lições de Jesus, lições de amor, de humildade, de solidariedade. É Jesus de volta falando docilmente: Amai-vos! Guardar mágoas leva o ser humano a experimentar a depressão. A oração, ser gentil, solidário, caridoso são ações benéficas em favor da saúde mental dos indivíduos. Após essa bela aula sobre a depressão e sua incidência, e utilizando-se de pitadas de humor, Divaldo cativou o público prendendo-lhe a atenção durante a conferência. Reconhecido, o público lhe homenageou, agradecendo-o com um forte aplauso, de pé.
    Texto: Paulo Salerno
    Fotos: Jorge Moehlecke

(Informação recebida em email de Jorge Moehlecke)