sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Registro. Divaldo Pereira Franco em Sorocaba, SP

Divaldo Franco-Sorocaba/SP 16-11-2016

O Clube União Recreativo, em sua sede Campestre, em Sorocaba-SP acolheu, na noite de 16 de novembro de 2.016, cerca de 4.200 pessoas para ouvir Divaldo Franco.
O evento foi organizado pela USE (União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo) Intermunicipal Sorocaba.
Da tribuna Divaldo Franco deu início à palestra abordando as causas que governam o enorme sofrimento que envolve o comportamento humano da atualidade, onde o materialismo e o desprezo pelos valores morais e éticos associados ao ateísmo  tiranizam grande parte da sociedade pela imposição de seus valores transitórios e alienantes do sexismo, do individualismo e do consumismo.
Divaldo faz, então, uma sucinta, porém brilhante, incursão pela história da humanidade perpassando os eventos chaves que resultaram no fortalecimento da filosofia materialista e ateísta.
Divaldo relembrou o Iluminismo movimento cultural no século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da era medieval e revelando as inconsistências bíblicas.
A partir dos ideais Iluministas e à par com uma severa crise o povo revoltou-se e em 14 de julho de 1.789 com a queda da Bastilha teve início a Revolução Francesa.
Cansados e oprimidos pela intolerância religiosa e os privilégios ao clero e em associação aos pensamentos filosóficos materialistas os Revolucionários buscaram impor os seus pensamentos e Pierre Gaspard Chaumette (1763 –1794) político Frances e pertencente ao grupo dos ultras radicais fanáticos no período da Revolução Francesa e que considerava ser a religião uma relíquia das superstições da era medieval e não mais correspondendo às conquistas intelectuais obtidas com o Iluminismo. Chaumette considerava a Igreja e os inimigos da Revolução Francesa como sendo a mesma coisa e apoiado em seu fanatismo iniciou o movimento de descristianização do povo Frances.
O auge da imposição do pensamento materialista e ateísta ocorreu na Catedral de Notre Dame de Paris no dia 10 de novembro de 1.793 quando se deu a destruição do altar da catedral e a entronização da deusa Razão (representada pela atriz Mademoiselle Candeille) em substituição a Deus. A partir de então nesta data passou-se a comemorar o Festival da Razão.
Em 1801 Napoleão Bonaparte assina com o Papa Pio VII o acordo de restabelecimento da religião e trazendo de volta Deus para a França, que ficou conhecida por “Concordata de 1.801”.
Em 1.804 enquanto o Imperador francês Napoleão Bonaparte invade outros países para impor sua dominação, nascia em na histórica cidade de Lyon na mesma França de Bonaparte Hippolyte Léon Denizard Rivail – mais tarde Allan Kardec – representando uma luz na terrível noite a que se entregava a humanidade.
Enquanto s terríveis consequências das Guerras Napoleônicas prosseguiam  impondo sofrimento o jovem Hippolyte  Denizard ingressava na escola fundada por Henrique Pestalozzi em Iverdum na Suiça construindo as bases da estrada de luz que viria em socorro da humanidade.
Divaldo segue ilustrando o caminho da filosofia materialista no Século XIX com o surgimento do Positivismo com Auguste Comte (1798-1857).
Freud, Nietzsche e o niilismo, Karl Max e a afirmação de que a religião é o ópio do povo, representam o máximo do pensamento materialista ateísta.
Guerras e revoluções sangrentas dominam o século XX e a libertinagem dos costumes morais – travestidas de liberdade – empurram a sociedade à conquista do nada existencial em prejuízo dos valores transcendentais.
A humanidade empanturrada de tecnologia experimenta, porém, sofrimentos emocionais e morais a se refletir nas imensas multidões de depressivos.
Mas o comportamento pendular da sociedade humana desloca-se uma vez mais e tem início a volta dos cientistas e da ciência para Deus minimizando as crises passadas.
Fazendo contraponto ao ilusório império materialista-ateísta Divaldo cita o Químico americano e Presidente da Academia de Ciência de Nova York o Dr. Abraham Cressy Morrison (1864 – 1951) que publicou um artigo na imprensa americana intitulada “Sete Razões que um Cientista Acredita em Deus” (Seven Reasons a Scientist Believes in God).
Nesse artigo o Dr. Morrison – baseado na lógica das descobertas científicas – enumera as razões que comprovam cientificamente a existência de Deus.
Utilizando-se do conhecimento da velocidade de rotação da Terra, da distância da Terra em relação ao Sol, da espessura da camada da atmosfera que circunda a Terra, do ângulo de inclinação do eixo vertical da Terra, da existência da Lua etc, o Dr. Morrison conclui que tudo foi cuidadosamente pensado e construído para que a vida na Terra fosse possível e, dessa maneira, ALGUÉM se preocupou com isso e cuidou de todos os detalhes. Se não foi Deus – pergunta o cientista – quem teria sido?
Deus retorna a pauta das considerações científicas e o homem deixa de ser apenas um amontoado de átomos, moléculas e células fadado ao túmulo após uma breve existência para se transformar em herdeiro do Universo.
Mas para sentirmos a presença de Deus é necessária uma condição: amar.
Amar, como nos convidou Jesus  - o tipo mais perfeito que Deus deu aos homens para lhes servir de Modelo e Guia – e anotada pelo evangelista Marcos no capítulo 12:29 e 30: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo
A tecnologia e a ciência auxiliam, mas somente o amor edifica permanentemente.
Divaldo Franco, conclui sua palestra emocionando a todos os presentes com a narrativa da página de autoria de Felício Terra em torno da vida de Leland Stanford Senior, sua esposa Jane Stanford e do filho Leland Stanford Junior (1868-1884) cuja morte – por tifo - durante uma viagem pela Europa, despertou nos pais a motivação para as preocupações transcendentais da vida.
Tocada pelos exemplos de amor do filho Leland pelas crianças desassistidas e excluídas de um orfanato que um dia visitara junto com a mãe, o casal Stanford passou a considerar a ideia de fazer das crianças da California as crianças da família Stanford.
Com essa motivação o casal fundou a Universidade Stanford (oficialmente o nome é Leland Stanford Junior University)
Nessa emocionante história vemos retratado, uma vez mais, a aplicação das recomendações do Mestre Jesus o amor incondicional a Deus e ao próximo.
Divaldo encerrou a conferência luarizando a todos com poema da gratidão. Gratidão a Deus por tudo que temos e somos.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)


ESPANHOL


DIVALDO FRANCO EN SOROCABA -
São Paulo, Brasil, 16-11-2016.

    El Clube União Recreativo, en su sede Campestre, en Sorocaba, SP, recibió en la noche del 16 de noviembre de 2.016, a cerca de 4.200 personas dispuestas a escuchar a DIVALDO FRANCO.
    El acto fue organizado por la USE (União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo), Intermunicipal Sorocaba.
    Ubicado en el escenario, Divaldo Franco dio comienzo a la disertación, abordando las causas que rigen el enorme sufrimiento relacionado con el comportamiento humano, en la actualidad, cuando el materialismo y el desprecio de los valores morales y éticos, asociados al ateísmo, tiranizan a una gran parte de la sociedad, a través de la imposición de sus valores transitorios y alienantes, como lo son el sexismo, el individualismo y el consumismo.
    Divaldo realizó, entonces, una resumida y brillante incursión por la historia de la humanidad, incluyendo la alusión a acontecimientos claves, que dieron como resultado el fortalecimiento de la filosofía materialista y ateísta.
    Divaldo aludió al Iluminismo, un movimiento cultural, que en el siglo XVIII procuró implementar el poder de la razón, a fin de reformar la sociedad y el conocimiento heredado de la etapa medieval, mediante la revelación de las incoherencias bíblicas.
    A partir de los ideales Iluministas, y en simultaneidad con una severa crisis, el pueblo se reveló, y el 14 de julio de 1789 -con la caída de la Bastilla-, comenzó la Revolución Francesa.
    Hastiados y oprimidos por la intolerancia religiosa y por los privilegios del clero, asociados a los pensamientos filosóficos materialistas, los revolucionarios trataron de imponer sus ideas, y Pierre Gaspard Chaumette (1763 –1794), un político francés que pertenecía al grupo de los ultra radicales, fanáticos que durante el período de la Revolución Francesa, definía a la religión como una reliquia de las supersticiones de la etapa medieval, que ya no correspondía a las conquistas intelectuales obtenidas por el Iluminismo. Chaumette consideraba a la Iglesia y a los enemigos de la Revolución Francesa como la misma cosa y, sustentado en su fanatismo, dio comienzo al movimiento de descristianización del pueblo francés.
    El auge de la imposición del pensamiento materialista y ateísta tuvo lugar en la Catedral de Notre Dame de París, el día 10 de noviembre de 1793, cuando se produjo la destrucción del altar de la catedral y la entronización de la diosa Razón (representada por la actriz Mademoiselle Candeille) en sustitución de Dios. A partir de entonces, en esa fecha comenzó a conmemorarse el Festival de la Razón.
    En 1801, Napoleón Bonaparte firma con el Papa Pío VII el acuerdo de restablecimiento de la religión, llevando de retorno a Dios hacia  Francia, lo que se recuerda como Concordato de 1801.
    En 1804, mientras el emperador francés Napoleón Bonaparte invade otros países, para imponer su dominación, nacía en la histórica ciudad de Lyon, en la misma Francia de Bonaparte, Hippolyte Léon Denizard Rivail –más tarde conocido como Allan Kardec– quien representaba una luz, en la densa noche a la que se entregaba la humanidad.
    Mientras las terribles consecuencias de las guerras napoleónicas proseguían imponiendo sufrimiento, el joven Hippolyte Léon Denizard ingresaba en la escuela fundada por Henrique Pestalozzi en Iverdún, Suiza, y construía las bases del camino de Luz, que llegaría para socorro de la humanidad.
    Divaldo continúa ilustrando acerca del camino seguido por la filosofía materialista en el siglo XIX, con la aparición del Positivismo, con Auguste Comte (1798-1857).
    Freud, Nietzsche y el nihilismo, Karl Marx y la afirmación acerca de que la religión es el opio del pueblo, representan la culminación del pensamiento materialista ateísta.
    Guerras y revoluciones sangrientas predominan en el siglo XX, y el libertinaje en oposición a las costumbres morales –disfrazadas de libertad –empujan a la sociedad a la conquista de la nada existencial, en perjuicio de los valores trascendentales.
    La humanidad abarrotada de tecnología experimenta, no obstante, sufrimientos emocionales y morales que se reflejan en las inmensas multitudes de individuos depresivos.
    No obstante ello, el comportamiento pendular de la sociedad humana se desplaza una vez más, y comienza el retorno de los científicos y de las ciencias hacia Dios, minimizando las crisis superadas.
    Haciendo un contrapunto al ilusorio imperio materialista-ateísta, Divaldo cita al químico norteamericano y Presidente de la Academia de Ciencias de Nueva York, Dr. Abraham Cressy Morrison (1864–1951), que publicó un artículo en la prensa norteamericana titulado Siete razones por las que un científico cree en Dios (Seven reasons why a scientist believes in God). En ese artículo el Dr. Morrison –basado en la lógica de los descubrimientos científicos– enumera las razones que demuestran científicamente la existencia de Dios.
    A partir del conocimiento de la velocidad de rotación de la Tierra, de la distancia entre la Tierra y el Sol, del espesor de la capa de atmósfera que rodea a la Tierra, del ángulo de inclinación del eje vertical de la Tierra, de la existencia de la Luna, etc., el Dr. Morrison arriba a la conclusión en cuanto a que todo ha sido cuidadosamente pensado y construido, para que la vida en la Tierra fuese posible y, por consiguiente, ALGUIEN se ocupó de eso, cuidando todos los detalles. ¿Si no ha sido Dios –pregunta el científico– quién ha sido?
    Dios retorna a la lista de los razonamientos científicos, y el hombre deja de ser sólo un montón de átomos, de moléculas y de células, destinado a la tumba después de una breve existencia, para convertirse en el heredero del universo. No obstante, para que percibamos la presencia de Dios, es necesaria una condición: amar.
    Amar, como Jesús nos invitó a que lo hagamos, por ser Él el ejemplo más perfecto que Dios concedió a los hombres para que les sirviera de Modelo y Guía –según lo registrado por el evangelista Marcos en el capítulo 12, versículos 29 y 30: Amar a Dios por sobre todas las cosas, y al prójimo como a uno mismo.
    La tecnología y la ciencia ayudan, pero solamente el amor edifica en todo momento.
    Divaldo Franco concluyó su disertación despertando la emoción de todos los presentes, con la narración del tema del autor Felício Terra acerca de la vida de Leland Stanford Senior, de su esposa Jane Stanford y de su hijo Leland Stanford Junior (1868-1884) cuya muerte por un contagio de tifus -durante un viaje por Europa-, despertó en los padres la motivación hacia los temas trascendentales de la vida.
    Conmovida con los ejemplos de amor de su hijo Leland por las criaturas abandonadas y excluidas, alojadas en un orfanato que en cierta ocasión había visitado con su madre, el matrimonio Stanford comenzó a considerar la idea de convertir a los niños de California, en los niños de la familia Stanford. Con esa motivación, la pareja fundó la Universidad Stanford, cuyo nombre oficial es Leland Stanford Junior University.
    En esa emocionante anécdota vemos reflejada, una vez más, la aplicación de las recomendaciones del Maestro Jesús, en cuanto al amor incondicional a Dios y al prójimo.
    Divaldo concluyó la conferencia con el Poema de la Gratitud, que se derramó sobre todos, como un poderoso rayo de Luna. Agradecemos a Dios por todo lo que tenemos y somos.
Fotos: Sandra Patrocinio
Texto: Djair de Souza Ribeiro

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])