quinta-feira, 29 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco no Paraná Foz do Iguaçu

28 de junho de 2017
Divaldo Franco esteve mais uma vez em Foz do Iguaçu. Suas visitas à essa aprazível cidade completaram 49 anos. Dedicado servidor do Cristo, Divaldo supera inúmeras dificuldades para dedicar-se inteiramente ao seu próximo, que o busca com avidez, sedento de luz e de esperança. Aos noventa anos de idade, o Semeador de Estrelas, com seu verbo iluminado, consola e acalenta as almas e os corações sequiosos de amor.
Recebido pelas lideranças espíritas paranaenses, representadas pelo 2º Vice-Presidente da Federação Espírita do Paraná – FEP -, Luiz Henrique da Silva; Laudelino Risso, da 10ª União Regional Espírita/FEP; Vânia Maria de Souza, Conselheira/FEP; e por Ricardo Antonio Xavier Segundo, da 13ª URE, que neste evento encerrou a sua XII Semana Espírita cujo título foi 160 anos de O Livro dos Espíritos: Luz para a Humanidade,  Divaldo Franco proferiu empolgante conferência sobre o Cristo Consolador, para um público estimado em 2.500 pessoas, lotando as dependências do auditório do Hotel Recanto Cataratas. Estavam presentes caravanas de diversos Estados, do Paraguai e do Uruguai. Milciades Lezcano, do Paraguai, proferiu a prece inicial.
Esparzindo luzes, Divaldo discorreu sobre diversos acontecimentos que envolveram o Império Romano e Israel, preparando o advento do Cristo entre os homens. Eram dias difíceis, como os de agora. Os interesses de cunho pessoal superavam o coletivo. A História Romana que precedeu a chegada do Messias foi ricamente apresentada, pintando com fidelidade um belo quadro daquela fase histórica. Após mais de 600 anos de guerras, os romanos experimentavam a paz e a justiça. A chegada de Jesus estava sendo preparada.
Incomparável, Jesus palmilhou as terras da Galileia, de Nazaré e outras, ensinando o amor, acolhendo os aflitos, estimulando a mudança de atitudes para com o próximo. Nas palavras do escritor e psicólogo Ernest Renan (1823-1892), foi um homem incomparável, tão extraordinário que dividiu a história da humanidade. A nobre psicanalista alemã Dra. Hanna Wolff classificou Jesus como sendo o maior psicoterapeuta da humanidade. Aquele que dá, enriquece-se, o que recebe somente armazena.
Na atualidade, como no passado, disse o ínclito orador, a humanidade se encontra deprimida. Há, nela, dois tipos de criaturas: a que é ponte e a que é parede. Os que são pontes, aproximam-se uns dos outros, favorecendo-se, permutando, auxiliando, amando. Os do tipo parede são os que somente recebem, permanecendo estagnados, fenecendo. Com esses dois exemplos Divaldo perguntou: - De que lado você está?  Ponte ou Parede?
O homem dúlcido que viveu entre os miseráveis optou pelos que sofrem. A dor, disse Divaldo, é a necessidade do progresso antroposociopsicológico do homem. Jesus postulava que a vida deve ter um sentido psicológico. Assim, tanto Viktor Frankl (1905-1997), como Carl Gustav Jung (1875-1961), concluiram que todo o indivíduo deve ter um sentido para viver, um sentido psicológico. Pensadores da antiguidade nunca se referiram ao amor como o fez Jesus.
O maior hino de amor que a humanidade conhece está contido nas Bem-Aventuranças, que tão bem foram completadas, enriquecendo a alma humana, com o hino de louvor à todas as criaturas de Deus, inclusive louvando a irmã morte, destacando o amor incondicional. O homem, sem compreender realmente a Lei Divina, foi estabelecendo condutas para ajustar os seus próprios desvios na expectativa de se furtarem à ação da Lei Natural. Avançando em conhecimento, o homem foi distanciando-se de Deus, no passado e no presente. Sempre que isso ocorre, o sofrimento visita as criaturas criando oportunidades para voltarem a se enquadrarem na lei de amor.
Como o homem nunca ficou ao desamparo, ao experimentar o materialismo, surgiu no decorrer a Doutrina Espírita. Em 18 de abril de 1857 o homem conheceu a Era Nova, a síntese do pensamento filosófico da humanidade. Vinha à lume O Livro dos Espíritos, com um conteúdo indispensável para que o homem possa entrar no reino dos céus. Esse gigante alcança a casa de mais de cem milhões de exemplares vendidos, em português. Ante a evidência dos fatos, muitos materialistas se tornaram espíritas.
Homens de ciência, e a própria ciência em determinados pontos, têm posto de lado conceitos puramente materialistas para adentrarem-se nos postulados espíritas, ou seja, na transcendência do homem. A reencarnação tem sido a grande resposta às indagações antes insolúveis, tornando-se fato inconteste.
Cada indivíduo possui a família de que necessita para a sua evolução. A proposta da Doutrina Espírita é trazer o cristianismo em sua maior pureza e clareza, divulgando o amor, com a presença psicoterapêutica de Jesus que cura e enriquece o indivíduo que ama. Jesus é o modelo e o guia para o homem e para a mulher que estão em crise, transitando para um mundo melhor, possibilitando-os a sorrir, a amar, a ter esperança, permitindo-lhes alcançar a plenitude, que será atingida com ações em favor do próximo, principalmente aos excluídos, aos invisíveis da sociedade, os desvalidos de recursos materiais e morais.
Após recitar o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, Divaldo Franco foi aplaudido de pé. Foi um gesto de gratidão, de carinho, de amor ao irmão dedicado que tem se doado, inconteste, ao próximo, independente de crença, de posição social, cultural, ou outra adjetivação qualquer. É o semeador do verbo, do amor, da esperança, do exemplo, tendo sempre por divisa o Mestre Nazareno.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Divaldo Franco na Europa Viena, Áustria

08 de junho de 2017
Na noite de 08 de junho de 2017, quinta-feira, nas instalações do Regina Hotel, no centro da bela Viena, Áustria, foi onde se deu o encerramento do que podemos denominar como um roteiro de luz. Estava, pois, se concluindo mais uma grande jornada de divulgação da Doutrina Espirita. Ao longo dos últimos 30 dias, o incansável Divaldo Pereira Franco percorreu 12 países e 22 cidades da Europa levando sua palavra de estímulo, sua alegria de viver, a renovação e a esperança à muitos corações afetuosos e a todos que o ouviram. Somente os obstinados possuem as fibras necessárias para realizarem uma atividade desta magnitude. Foi um trabalho hercúleo, levando os ensinamentos de Jesus Cristo aos famintos da alma, que todos somos.
Desenvolvendo o tema autoiluminação, atendendo ao convite dos amigos do Verein für spiritistische Studien Allan Kardec - VAK/Viena, e contando com o valioso auxílio de Edith Burkhard, que verteu a conferência para o idioma alemão, Divaldo Franco, com seu verbo iluminado, sensibilizou os presentes, tocando-lhes as suas fibras íntimas, falando-lhes ao coração, destacando a fundamental importância na transformação interior.
Como habitualmente vem fazendo neste roteiro de luz, Divaldo apresentou o seu amigo, que o acompanhou por todo o percurso, o Dr. Juan Danilo Rodríguez, médico, fundador de uma instituição holística em Quito, no Equador, dedicada ao tratamento e cura do autismo, e também fundador do primeiro centro espírita do Equador. Dr. Juan fez referência à sincronicidade e a Lei de Causa e Efeito, onde cada indivíduo encontra-se no local e na situação que necessita para evoluir, referindo-se especialmente àqueles que deixaram o país onde nasceram para florescer em outras pátrias, buscando, todos, a autoiluminação, o crescimento espiritual.
trator de Deus, nas palavras de Chico Xavier, Divaldo Franco, asseverou que a criatura humana necessita alcançar a finalidade para qual veio à Terra, isto é, a plenitude, o estado numinoso, o Reino dos Céus. Esta é uma busca inevitável, uma vez que todos marcham na direção do progresso. Segundo o experiente expositor, o progresso moral não atingiu, ainda, os mesmos níveis do progresso intelectual, a humanidade prossegue sob o jugo das paixões inferiores, dos instintos agressivos e das necessidades imediatas do ego.
O psicólogo e professor Mira y Lopez (1896-1964), em seus estudos concluiu que existem gigantes devoradores de vidas. Assim, ele escreveu o livro Os Quatro Gigantes da Alma, comprovando que esses gigantes conduziram e ainda conduzem os homens às paixões, afastando-os da plenitude. A solidão, a ansiedade, o medo e o sexo tomaram conta do pensamento humano. Outros pensadores apresentaram projetos de autoajuda, em uma tentativa de buscar a própria paz. Muito se tem feito em benefício da humanidade, no oriente, por exemplo, a prática da meditação, a contemplação, as artes marciais são propostas para a conquista da autoiluminação.
O Espiritismo, uma ciência filosófica e moral, veio à lume em 1857, apresentando recursos para iluminar a criatura humana. Descobriu-se que o grande problema do homem é o próprio homem, que atribuindo aos outros a sua culpa, se permite vitimizar, sem coragem para assumir a realidade de sua fragilidade. O grande vazio que o ser humano enfrenta é a falta de um sentido existencial, vivendo sem um rumo norteador, sem objetivos. Apresentando exemplos de pessoas estoicas, que não se curvaram diante das negativas da vida, e sem desistirem, triunfaram, deixando um legado de ensinamentos. Divaldo demonstrou ser possível alcançar a plenitude, sentindo-se feliz onde e como se encontra a criatura humana.
Com a sua verve característica, Divaldo narrou a bela Lenda da Calhandra, ou do Rouxinol, história real vivida e atribuída a Ernestine Schumann-Heink, famosa cantora de ópera, e Elizabeth Gladich, a pequena violinista. Inspirado, o incansável orador sensibilizou os ouvintes. A lenda é um exemplo de amor à vida, de valorização da presença de Deus no ser humano destacou o Embaixador da Paz no Mundo, afirmando que todos somos calhandras de Deus, que a cada um de nós Ele falou, vai e faz a tua parte, seja ela qual for. Assim, cantando as Glórias de Deus, os indivíduos devem buscar a felicidade, construindo-se no amor e plenificando-se.
O Espiritismo, afirmou o nobre orador, propõe a autoiluminação através da caridade, por ser a mais nobre autotransformação para melhor. A maior caridade é transformar o coração, amando-se, para poder amar aos outros. Espíritos nobres, interessados em nossa plenitude, são atraídos e nos ajudam a compreender que só estaremos realmente bem, quando tudo ao nosso redor estiver bem, salientou o venerando orador.
A verdadeira felicidade está na alegria de encontrar-se bem, fazendo todo o bem possível. A maioria das pessoas deseja uma felicidade sensorial, que cansa, enquanto uma felicidade transcendental plenifica. Quando damos, repartimos o amor, multiplicamos e nos plenificamos.
Concluindo a brilhante conferência, Divaldo deixou algumas interrogações com o objetivo de estimular reflexões:
- Qual é o ideal que você abraça?
- Qual o anseio que você possui para uma vida melhor?
- O que você está fazendo para o mundo melhorar?
Ao encerrar, deixando mais um estímulo, Divaldo Franco propôs o desenvolvimento da fraternidade, do amor, afinal, o caminho para a plenitude sempre será o amor.
Após a conferência o querido expositor ainda respondeu vários questionamentos, apresentando respostas calcadas em sua vasta experiência de vida, o que muito enriquece aos que o ouvem, afinal, a sua história se constitui em uma longa existência dedicada ao amor, ao próximo, à educação.
Para sua surpresa, os amigos locais o presentearam com uma linda torta, alusiva ao seu 90º aniversário transcorrido no último 05 de maio. Todos saíram repletos de alegria e felizes pela abençoada oportunidade de estar na companhia deste querido amigo, um verdadeiro apóstolo do Espiritismo.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
 (Recebido em email de Jorge Moehlecke)

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Viena, Áustria

06 de junho de 2017
Na noite de terça-feira, dia 06 de junho de 2017, após ter sido recepcionado pelos amigos do Verein für spiritistische Studien Allan Kardec - VAK/Viena no entardecer da segunda-feira, Divaldo Franco realizou conferência na sede da Sociedade Espírita que ele ajudou a fundar.
Ainda no ano de 1989, no quarto do pequenino apartamento do querido amigo Josef Jackulak, aconteceu a primeira reunião espírita na Áustria após a II Guerra Mundial, onde participou um pequeno grupo de cinco pessoas. Desta modesta reunião se originou, mais tarde, a fundação do VAK/Viena, que até hoje prossegue fiel aos postulados da amada Doutrina Espírita e à Allan Kardec. Divaldo falou sobre a temática das Vivências em Família, contando com a eficiente tradução ao idioma alemão de Edith Burkhard.
De imediato, Divaldo apresentou o amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, médico equatoriano, que destacou a importância da participação e convivência em sociedade e, referindo-se à família, frisou ser ela um dos mais belos presentes que Deus oferece aos seres humanos, sendo uma oportunidade de redenção no caminho do amor.
Divaldo Franco fez uma retrospectiva histórica sobre a família, termo originado do latim famulus, ou seja, servo, referindo-se às famílias romanas, que se caracterizavam pelo número de servidores que atendiam ao clã.  Porém, em uma análise contemporânea, pode se observar que a família possui, segundo a sua natureza, duas configurações: a biológica e a espiritual. A família é a célula da sociedade e, em assim sendo, quando a família adoece, a sociedade se desorganiza.
Apresentando dados sobre os estudos realizados pelo Dr. Rollo May (1909-1994), teólogo, e psicólogo dos Estados Unidos da América, o lúcido orador explicou que a violência urbana se tornou muito mais grave em razão da dissolução dos costumes da família. Vivemos uma explosão na busca da liberdade, os laços de respeito entre as pessoas afrouxaram-se. A família de hoje é a da libertinagem, caminhando para um momento onde a solidão tomará conta da sociedade. As linhas básicas da educação foram transferidas para a escola, os pais tentam diminuir, a cada dia, a sua responsabilidade na formação do caráter dos filhos, muito em razão de serem pais ainda jovens, que se uniram mais por impulso do que por amor. Esses jovens pais não suportam os desafios que uma vida em família exige, dando surgimento aos filhos órfãos de pais vivos.
A família é o laboratório sublime da sociedade. Nesse núcleo, seus integrantes aprendem, através daqueles que são "nossos", a amar aos que são "dos outros".  Temos hoje, asseverou o experiente orador, uma sociedade culta, civilizada, rica de tecnologia e pobre de paz. Cabe aos indivíduos o exercício que os leve a uma mudança interior para melhor.
O Dr. Miguel Ruiz (1952-), descendente de uma cultura indígena no México, com mais de 5000 anos de história, elaborou uma pequena síntese para uma vivência saudável em sociedade:
1º - Ser impecável com a apalavra.
2º - Nunca levar nada para o lado pessoal.
3º - Não tentar tirar conclusões apressadas.
4º - Dar sempre o melhor de si.
Utilizando-se de sua vastíssima experiência como educador de almas, Divaldo penetrou nas intrincadas questões da educação, com a firmeza semelhante aos caminhos desvelados por Jesus, dos milhares de crianças que passaram pela obra assistencial Mansão do Caminho, explicitando como a Doutrina Espírita pode auxiliar na grandiosa tarefa de educar, salientando, ainda, que a grande divulgação do Espiritismo é a própria conduta dos espíritas. A sociedade humana está cansada de palavras, aguarda por vivências, pela exemplificação através dos atos, confirmando a teoria. Não podemos falar em educação sem falar em exemplo, afirmou Divaldo Franco.
Encerrada a conferência, Divaldo ainda respondeu diversas questões, aprofundando alguns pontos, sempre com a alegria que lhe habitual, oferecendo a simpatia e o sorriso aos que lhe buscavam a atenção.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
 (Recebido em email de Jorge Moehlecke)

terça-feira, 6 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Zurique, Suiça

05 de junho de 2017
Na segunda-feira, 05 de junho de 2017, Divaldo Franco realizou um conferência pública, encerrando sua passagem pela bela Zürich, despedindo-se dos amigos, abordando o tema Seja Feliz Sempre, contando com o auxilio de sua tradutora ao alemão Edith Burkhard. O evento teve a apresentação dos jovens músicos Flávio Benedito e Maurício Virgens, brasileiros, que, mesmo residindo na Europa, contribuem tanto quanto podem, para cantar o amor, acompanhando o querido amigo, Divaldo Franco, um verdadeiro pai.
Logo no início da conferência, Dr. Juan Danilo Rodríguez, dedicado médico equatoriano, terapeuta holístico, agradeceu o carinho e a acolhida que recebeu, afirmando que a felicidade se constrói através de pequenas ocorrências, de detalhes. A felicidade é o grande tesouro, tão buscado pelo homem.
Citando pensadores da antiguidade, Divaldo Franco, abordando o tema, disse que no período socrático os pensadores se questionavam sobre o real sentido da vida. A interrogação diz respeito à criatura humana, que se indaga sobre a existência da morte, haja vista que, de repente, tudo se acaba no nada. Qual a razão da dor?
Em breve síntese dos pensamentos filosóficos, esclareceu que Epicuro afirmava ser a felicidade sinônimo de prazer, que os esforços deveriam ser todos voltados para fruir o gozo. Se assim não é, a felicidade é para os que têm posses? Questionou Divaldo. Referindo-se, então, à doutrina da ética, da beleza, o Hedonismo, a possibilidade para se alcançar a felicidade através da posse. O pensamento filosófico, com base na doutrina Cínica, de Diógenes, propunha que a felicidade seria nada possuir, para não correr nenhum risco. Será, insistiu o querido orador, que a felicidade é não ter nada?
Promovendo uma melhor compreensão sobre a felicidade, o incansável seareiro discorreu sobre a doutrina Estoica, do filósofo Zenon de Cicio que assegurava ser a felicidade a ausência do sofrimento, até chegar no filósofo Sócrates, que, vendo a inscrição na entrada do templo de Delphos, conhece-te a ti mesmo, adotou esta proposta, tornando-se em exemplo para suportar todo tipo de perseguição, de injustiças. Sua ética é o autoconhecimento. Este é o caminho para a felicidade, sentenciou o orador, que dá condições ao indivíduo ser o mesmo em qualquer situação, seja ela positiva ou não.
Jesus, destacou, é o médico das almas, o maior psicoterapeuta da humanidade. Ele asseverou que A Felicidade não é deste mundo, pois a verdadeira felicidade não está na Terra. Todos podem atingir a plenitude, não, porém, neste estado horizontal, do tudo bem, sempre, mas quando o ser humano se dedicar ao crescimento vertical, buscando a angelitude, buscando Deus e o Seu Reino dentro de si mesmo.
A forma como se procede hoje, irá construir o amanhã. O Espiritismo confirma, por provas irrefutáveis, a realidade da reencarnação, e essa realidade demonstra que os indivíduos podem ser felizes hoje e sempre, basta ter um ideal, uma meta transcendente. Através da vivência deste ideal, que deve ser alcançado pela prática no bem, a criatura humana se encontrará com a felicidade.
Não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem, esta é a meta. Amar o próximo é autoamar-se, a terapia que Jesus ensinou aos homens. A moderna filosofia recomenda que se viva intensamente o agora, que é toda hora, a atual, e a que virá. Temos tantos recursos, de diversas ordens, nem sempre valorizados, e com frequência somente compreendemos o valor destes recursos quando os perdemos.
Encerrando a conferência, Divaldo agradeceu o amor e o acolhimento com que foi honrado, recitando, com sentida emoção, o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues.
Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Zurique, Suiça

04 de junho de 2017
No domingo pela manhã, 04 de junho de 2017, nas instalações do G19 - Stiftung G19 -, em Zürich, na Suíça, teve sequência o seminário com Divaldo Franco, seguindo com o tema Seja Feliz Hoje. Este é, sem dúvida, um seminário terapêutico, graças a ampla experiência e o tato psicológico de Divaldo que, com um toque de humor, consegue descontrair, auxiliando o relaxamento, estimulando o bom humor em todos.
O Dr. Juan Danilo Rodríguez, espírita equatoriano, proferindo breves palavras, estabeleceu três itens importantes para a conquista da felicidade: A Paz Interior; O Amor; e O Serviço no bem, que devem ser arquitetados e postos em prática através dos pensamentos e atos, afinal, o mundo que cultivamos é o mundo de nossas ideias. As emoções que cada um experimenta são o resultado do percurso realizado por nossas almas ao longo do tempo.
Com maestria, Divaldo Franco iniciou afirmando que Jesus falava de um reino que se encontra dentro das criaturas e, assim, cada qual deverá mergulhar em si mesmo e buscar esse reino que faculta a evolução, o crescimento. As pessoas O buscavam para a solução dos problemas, sem se darem conta que cada um é o autor dos próprios problemas e que é possível avançar a medida que o indivíduo se ilumina.
Citando os estudos do professor, sociólogo e psiquiatra Mira y Lopez (1896-1964), o dedicado e eficiente orador discorreu sobre os quatro gigantes da alma – medo, ira, e dever, no aspecto negativo, e o amor, de caráter positivo -, e as heranças primitivas, sempre presentes no inconsciente. De uma maneira geral, apraz aos indivíduos vivenciar um conflito, um sofrimento, isto é fruto da herança arquetípica, quando o instinto imperava em a criatura humana.
Adentrando-se pelos caminhos da reencarnação, Divaldo explicou que esta é uma oportunidade nova de poder compreender porque a vida apresenta certas situações, construindo a redentora reabilitação diante da vida. Outro ponto destacado, dando oportunidade a reflexões íntimas, o nobre conferencista discorreu sobre as dificuldades de relacionamentos, onde, muitos, desejam e insistem que o outro se renove, esquecendo-se, porém, que a renovação é pessoal, íntima, intransferível.
Finalizando o profícuo seminário, após dois dias de atividades intensas, o ilustre orador ainda conduziu os presentes em uma visualização terapêutica dirigida, facultando o mergulho, pelo pensamento, nas questões propostas, enriquecendo os presentes com harmonia e paz.
Em gratidão, o público, revigorado pelos excelentes ensinamentos, aplaudiu intensamente o Semeador de Estrelas. Após estes dias de intensa convivência fraterna, todos ficaram já pensando no próximo pentecostes, no ano vindouro, ao tempo em que se deliciavam ouvindo a bela música interpretada pelos talentosos Maurício Virgens, barítono, e Flávio Benedito, pianista, sensibilizando as almas ali presentes, despedindo-se, renovando votos de felicidades mútuas.
Em um derradeiro estímulo, Divaldo ainda afirmou: Vale a pena amar.
E, recolhendo-se nas próprias instalações do G19, para refazer-se, o ínclito e amoroso Divaldo Franco foi se preparar para viajar, em 05 de junho, ao próximo destino, a capital da Áustria, Viena. O semeador dedicado, acolhendo o convite do Mestre Nazareno, semeia, semeia...
Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Kloten, Suiça

03 de junho de 2017
Após encerrar o primeiro dia de seminário em Zürich, Divaldo Pereira Franco seguiu diretamente para a vizinha cidade de Kloten, a convite dos amigos do CEEAK – Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec -, de Winterthur, na Suiça. O tema da conferência foi: Imortalidade e Vida, que contou com a tradução ao idioma alemão de Edith Burkhard. A plateia foi constituída por 300 pessoas aproximadamente. Para o momento artístico, o evento contou com o magnífico trabalho do barítono Maurício Virgens, cantando belíssimas músicas. Esse foi um dia de atividades intensas, com trabalhos nos três turnos.
Divaldo apresentou o seu amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, que com seu carisma e humildade característicos, utilizando-se de linguagem simples, falou ao coração, utilizando-se do idioma universal do amor.
Os fatos paranormais, afirmou Divaldo, são tão antigos quanto a criatura humana. O ser humano, na sua trilha evolutiva, primeiro pintou, desenhou, para somente depois falar. Nas cavernas ficaram as marcas destes fenômenos, nelas surgiu, também, o culto ao fenômeno da morte, porque os mortos sempre voltaram para afirmar o prosseguimento da vida.
O ilustre orador narrou a história do rei Creso, da Lídia e de Ciro, rei da Pérsia, evidenciando fenômenos mediúnicos ocorridos no santuário de Delphos, quando o deus Apolo falou pela boca de uma pitonisa, uma médium, narrando fatos parapsicológicos que demonstram a possibilidade da veiculação das informações de além-túmulo. Divaldo utilizou-se da história para narrar diversos fatos paranormais ocorridos em várias partes do mundo, com diversas personalidades religiosas, militares e outras, que marcaram a história da humanidade.
Porém, a humanidade em progresso teve, no dia 18 de abril de 1857, a oportunidade de ingressar em uma nova era. Nesta data foi apresentado O Livro dos Espíritos, estava inaugurada a era do Espírito imortal. A conferência, a partir deste ponto, tornou-se em uma verdadeira aula de Espiritismo, fundamentando os postulados básicos desta doutrina de luz, que liberta as consciências e consola os corações aflitos. O Espiritismo é o Cristianismo puro, e o seu slogan é: Fora da Caridade não há Salvação.
A imortalidade da alma é uma das mais belas manifestações de Deus em favor da vida. Morrer não é aniquilar, mas mudar de uma espécie de onda, para outra. O Espiritismo matou a morte, pois a vida prossegue, a imortalidade é vida.
Enriquecendo a questão da imortalidade e da vida, Divaldo apresentou algumas de suas experiências com a mediunidade, adquiridas nesta longa existência de mediunato, ofertando conhecimento e ternura ao atento auditório.
Após um dia de trabalhos intensos, este Paulo de Tarso dos dias atuais, um gigante à serviço do bem e da paz, não cede nunca, não desiste. Haja o que houver, ele vai, mesmo combalido, o que é natural diante de um ritmo intenso de atividades. Sem transparecer cansaço, Divaldo é capaz de falar, de pé, por várias horas seguidas. Ele vai "até morto", mas ele vai. Vai e fala, fala e comove, comove e semeia a semente do amor, e os benfeitores que lhe inspiram, auxiliam-no e o acompanham, promovendo as condições necessárias para que o bem cresça e se agigante como suave perfume que toma conta do ambiente, sem se fazer notar, perfumando com o perfume do amor.
Que alegria a presença destes benfeitores da humanidade, que sob os auspícios do Mestre de Nazaré, vem ao encontro daqueles que nos encontramos nos pântanos das paixões onde ainda nos debatemos, louvado seja Senhor! E o semeador? Ele saiu a semear...
Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

domingo, 4 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Zurique, Suiça

03 de junho de 2017
A data aguardada pelos suíços chegou. Em 03 de junho de 2017, sábado, mantendo a tradição de 29 anos, Divaldo Franco retornou à Fundação G19 - Stiftung G19 -, para o Pentecostes anual, realizando mais um seminário, momento de renovação psíquica, emocional e espiritual, desta vez com o tema Seja Feliz Hoje, contando com a tradução ao idioma alemão da eficiente Edith Burkhard.
A participação do pianista Flávio Benedito e do barítono Maurício Virgens proporcionou momentos de elevação com suas belíssimas peças musicais. Como vem fazendo ao longo do atual roteiro de conferências e seminários pela Europa, Divaldo apresentou o se querido amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, que com sua simpatia habitual, narrou uma experiência, vivida por ele e por algumas pessoas de um povoado indígena do Equador, a sua terra natal. Dr. Juan, na condição de médico, terapeuta holístico, teve a oportunidade de aprender com as pessoas daquele lugar que as coisas mais importantes da vida não se devem delegar a ninguém, cada um deve fazer por si mesmo, com trabalho, dedicação. Todos podem começar a construir a própria felicidade.
O experiente orador, semeador incansável da Boa Nova, Divaldo Franco, dando início ao seminário que terá seguimento no dia seguinte, afirmou que existem valores na vida de qualquer indivíduo, que são atribuídos, mas não são reais. A felicidade tem um significado especial para cada indivíduo, e decorre de três requisitos básicos: 1º. A paz de consciência; 2º. Um sentimento de amor; e 3º. Ser útil à comunidade.
Grande parcela da humanidade acredita que os valores da terra são de grande importância, e quando os indivíduos desejam possuir, utilizam-se de qualquer meio, independente da licitude. Assim, descem os degraus da desonra para atingir o que desejam, até o momento em que a consciência os acusam, perdendo a paz.
Como ser Feliz Hoje? Indagou Divaldo. É possível alcançar essa condição trabalhando-se interiormente. O Ego, fruto do instinto de preservação da vida, predomina em todos os indivíduos em evolução, porém, também, o amor é inerente em cada um, e o que falta na maioria das vezes é apenas o gatilho que o faça disparar. Deus é a alma do amor, e o amor é a presença de Deus em nós.
Divaldo narrou a história do escritor e médico inglês Archibald Cronin (1896-1981), onde a enfermeira que lhe assiste, ao dormir no seu trabalho, por cansaço, leva à morte um jovem paciente, evidenciando nesta narrativa que todos necessitam de uma segunda oportunidade. Aquele que deseja servir à Jesus deve ser rígido para consigo mesmo. Vale a pena dar uma nova oportunidade, sem, no entanto, ser conivente com o erro.
Apresentando os estudos realizados por George Gurdjieff (1866-1949), pesquisador russo, Divaldo discorreu sobre os quatro níveis de consciência – a de sono, a desperta, a de si mesmo, e a consciência objetiva, ou cósmica como define Allan Kardec. O ínclito orador, concluindo, afirmou que, o ser que somos é o que há de mais importante na vida, este ser é o Espírito imortal. Como o objetivo do seminário é terapêutico, o nobre conferencista, através de suas afirmativas profundamente elaboradas, convidava os presentes a reflexões, afirmando que felicidade é um estado emocional de prazer, mas não de sensação. A sensação é física, o prazer é parafísico. Elucidando, apresentou o pensamento do escritor Robert Stevenson (1850-1894), assim traduzido: saudade é a presença do ser ausente e a ausência do ser presente.
E por fim, após ter falado por mais de cinco horas, com tradução, o que torna mais desgastante a exposição, o querido amigo semeador da esperança e da paz interrogou: - Será fácil ser feliz hoje? E, respondendo disse: - Sim, é fácil, diminuindo a ambição do querer, pelo prazer de amar.
Muito aplaudido pelos presentes que lotaram completamente o auditório, e após o dia todo de seminário, o jovem Divaldo correu para um rápido lanche. Era o final da tarde, não podia se demorar, afinal, à noite, tinha mais uma agenda a ser cumprida em uma pequena cidade muito próxima à Zürich, e, aqueles que resolveram servir Jesus não podem se permitirem relaxar enquanto os compromissos não estiverem fielmente cumpridos, servindo à causa do bem com amor...
Texto e fotos: Ênio Medeiros


(Recebido em email de Jorge Moehlecke)


Registro. Divaldo Franco na Europa Zurique, Suiça

02 de junho de 2017
Em 02 de junho de 2017, sexta-feira, Divaldo Franco, logo cedo, já estava à postos na estação central de Milão, aguardando o trem que o levaria até Zurique, na Suíça, onde já o estavam aguardando os amigos espiritistas daquele e de outros países, com muita alegria, porque servir á causa do Cristo realmente renova e preenche-nos com a alegria em servir. De imediato Divaldo foi conduzido às instalações da Fundação G19 - Stiftung G19 -, onde se hospeda há muitos anos e onde realiza-se o seminário anual, sempre no período de pentecostes.
À noite no Marriott Hotel Zürich, Divaldo proferiu uma conferência para um público de 230 pessoas que lotaram as belíssimas instalações do auditório. O tema foi: Die Wandlung des Menschen durch Selbsterkenntnis (A transformação do ser humano através do autoconhecimento). A tradução para o idioma alemão foi de Edith Burkhard.
Ao iniciar, Divaldo apresentou o seu amigo querido Dr Juan Danilo Rodríguez, médico, espírita, residente em Quito, no Equador, dedicado aos cuidados de pessoas autistas, fundador do primeiro centro espírita de Quito. O prestimoso trabalhador relatou brevemente sua caminhada desde o período infantil, suas dificuldades e desafios, e do auxílio amigo recebido dos benfeitores espirituais, seguindo rumo à autoiluminação.
Divaldo, ao iniciar a conferência, afirmou que a iluminação interior é inadiável, ilustrando com a trajetória de Sidarta Gautama – o Buda -, que abandonou a vida de príncipe para iluminar-se, deixou a vida intramuros e saiu para o contato com os seres humanos, com a vida, com o sofrimento. Poderemos nos libertar do sofrimento, fazendo a viagem do amor, fazendo o bem, pensando retamente, realizando a meditação. Meditar, esclareceu o seareiro do Cristo, é medir seu próprio pensamento, descobrir que tudo começa na mente, ter uma mente correta, para poder desdobrar seus sentimentos, iluminando-se. É de suma importância dedicar-se a pensar, falar e agir no bem.
Sempre com exemplos, demonstrando a viabilidade da autoiluminação, Divaldo narrou a trajetória de Teresa D’Ávila, pulcra, viajava para dignificar os conventos da época e conter os impulsos dos instintos que dominavam aquelas que deveriam ser instituições de vivência do Evangelho de Jesus. A iluminação exige sacrifícios, os doces açúcares do prazer exigem o sal da abnegação. Ela transformou os conventos, novamente, em santuários. Outro exemplo de sucesso é o de Teresa de Lisieux, que foi para a Índia, na cidade de Calcutá, e que afirmava, só há felicidade quando se ama, devemos amar, principalmente quando o ser amado é difícil, amar até doer.
Por fim, apresentou a figura inesquecível do Homem de Nazaré, Jesus, que estabeleceu que a filosofia mais importante da vida é amar. O evangelho de Jesus, hoje, é considerado a melhor terapia. Ernest Renan (1823-1892), afirmou que este homem, por ser atemporal, não coube dentro da história, dividindo-a em antes e depois Dele. Referindo-se à Allan Kardec, Divaldo destacou a questão sobre o meio prático mais eficaz que o ser humano possui de se melhorar nesta vida e resistir ao mal, obtendo a resposta dos Espíritos que, para tal, é necessário conhecer-se a si mesmo. O pensador iluminista Voltaire, frisou o conferencista, afirmava: eu não creio no Deus que os homens fizeram, eu creio no Deus que fez os homens.
A vida é uma eterna primavera para quem tem os olhos de ver. Neste momento de tumultos, todos possuem problemas, desafios. Todos necessitam de Jesus. Ele, porém, conta conosco, para que nossas mãos sejam as suas mãos, o nosso verbo seja a sua voz, afinal, Ele nos ensina a querer bem a tudo e a todos e a atingir o amor de tal forma, que mesmo apos a morte do corpo, Ele segue nos amando.
A iluminação de uma pessoa muda a história da humanidade, tornemo-nos mais alegres, mais gratos.
Aplaudido de pé pelo auditório lotado, Divaldo ainda atendeu à muitos que o buscaram para uma palavra, um abraço, um sorriso. Foi mais uma, de muitas etapas, deste agricultor que ara o solo dos corações aflitos. Já em avançada hora da noite, após todos terem se recolhido, também ele se recolheu, pois no dia imediato, 03 de junho, sábado, inicia-se o tradicional Seminário anual que lhe vai exigir falar por mais de 5 horas consecutivas.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
 (Recebido em email de Jorge Moehlecke)

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Milão, Itália

1º de junho de 2017
No dia 1º de junho de 2017, quinta-feira, nem bem o astro rei se apresentara já encontrou Divaldo Franco e os amigos que o acompanham presentes na estação central de Roma, embarcando em um trem para Milão, onde foram recebidos pelos confrades do grupo espírita Sentieri dello Spirito. De imediato a comitiva alojou-se no hotel, pois era urgente o refazimento, afinal, poucas horas os separavam do inicio da conferência.
O tema da conferência foi L'Arte di Amare, realizada nas instalações do belíssimo Museu de Arte Moderna Triennale di Milano, contando com um público que ultrapassou 300 pessoas. Estavam presentes o Cônsul-Geral do Brasil, para o Norte da Itália, o Embaixador Dr. Paulo Cordeiro de Andrade Pinto e sua esposa. A brilhante apresentação do tenor Maécio, natural de Recife/PE, surpreendeu pela sua voz especial, e por cantar com a alma.
Em breves palavras, o Cônsul-Geral, Dr. Cordeiro, declarou ter a honra de receber um grande brasileiro, um baiano, cidadão de Feira de Santana, no Estado da Bahia, que veio trazer a sabedoria, o farol baiano, para todos aqueles que procuram o caminho do bem.
De inicio, Divaldo carinhosamente apresentou o seu amigo equatoriano, o Dr. Juan Danilo Rodríguez, médico de família, excelente cidadão, dedicado ao tratamento do Autismo, médium, terapeuta holístico, que, saudando os presentes, declarou que a amizade é caminho para o amor.
Destacando o surgimento das emoções, Divaldo, sempre magistral, disse que no inicio a criatura humana possuía três instintos básicos, exercidos por bilhões de anos: comer, procriar e dormir. Em um dado momento, de repente, o ser humano passou a ter Medo, o medo da caverna, da morte. Assim, o medo foi a primeira emoção desenvolvida. Após alguns milhões de anos surgiu a Ira, uma emoção psicológica que produz uma reação fisiológica, foi a segunda emoção. E, a menos de um milhão de anos, surgiu o Amor, a mais recente emoção da criatura humana. 
O amor é a mais elevada qualidade evolutiva do ser humano. Afirmava Aristóteles: quando duas pessoas se amam são dois corpos em uma só alma. Einstein, através de cartas que escreveu à filha, e que vieram à publico recentemente, afirmou que o Amor é a maior de todas as forças do Universo.
Referindo-se ao equívoco, muito comum entre as pessoas, de tomarem o sexo como sinônimo de amor, questionou Divaldo: - Será que o amor é esta parte do nosso organismo? Isto é instinto, esclareceu, o amor deve expressar-se antes. Pode ser através de um sorriso, de um olhar, da cumplicidade e, depois, com a gratidão. O amor é algo transcendente, que preenche o ser, de cunho cristão, casto, porque não tem uma concepção de vileza, de baixeza moral.
Sobre o amor materno, ele questionou: - Qual a mãe que pode seguir feliz e em paz, quando um filho seu padece sofrimentos e dores?  O verdadeiro amor, nunca desiste, ele insiste.  Apresentando experiências próprias, onde a mediunidade evidencia a interferência dos Espíritos na vida dos indivíduos, destacou, de maneira lúcida, clara, a permanência dos laços de amor após a morte do corpo. Com sensibilidade, Divaldo tocou na intimidade dos presentes, afinal, estavam diante de alguém que convive diuturnamente com o mundo dos Espíritos. Expressa-se com autoridade. Seus relatos encontram base na longa existência dedicada ao trabalho no bem e de amor incondicional. Sua vida de amor inspira os indivíduos a buscarem o bem, o amor. Divaldo é uma das poucas pessoas que fala à alma.
Ao finalizar, o querido orador asseverou que, nestes dias de crises, de aparente morte do amor, será necessário possuir a coragem para dizer que ama, tendo a certeza que é filho muito amado do Criador, desenvolvendo o sentimento de gratidão aos momentos de bênçãos do amor. Muito aplaudido, Divaldo ainda atendeu a um grande número de pessoas que dele acercaram-se em busca de um abraço, uma palavra amiga. Sem mais, buscou o descanso, pois que nas primeiras horas do dia seguinte, Zurique, na Suíça, o aguarda.
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Registro. Divaldo Franco na Europa Roma, Itália

31 de maio de 2017
Na noite de 31 de maio de 2017, nas instalações do hotel Domus Nova Bethlem, no centro de Roma, Itália, sob os auspícios do grupo GRAK - Gruppo Di Roma Allan Kardec, Divaldo Franco realizou uma conferência para uma plateia de 200 pessoas, com o tema "La Transformazione dell' Essere Umano Attraverso l'Autoconoscenza", - A Transformação do ser humano através do autoconhecimento -, para tanto, contou com a tradução para o idioma italiano de Orietta Borgia.
Inicialmente Divaldo apresentou o afetuoso amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, psicólogo holístico, portador de algumas faculdades mediúnicas. Corajoso, fundou o primeiro centro espírita da capital do Equador, Quito, bem como uma organização dedicada ao tratamento e auxilio às pessoas com Autismo. Dr. Juan salientou que o crescimento intelectual e espiritual de cada um se dá através de sua própria realização, amando. O amor plenifica os indivíduos.
Divaldo Franco, iniciando sua abordagem, destacou que o ser humano experimenta grandes desafios externos, dando-lhes toda a atenção, esquecendo-se que o fundamental é o movimento em direção à intimidade, autoconhecendo-se. Muitos não se permitem fruir a felicidade, negam-na. Esses, são queixosos, negativos, desejam que se compadeçam deles. Esse padrão negativo pode ser superado através da mudança mental, substituindo os pensamentos pessimistas, pelos otimistas, de ocorrências favoráveis à vida, positivos.
Sempre magistral, e tocando a alma, Divaldo apresentou os conceitos de felicidade e a necessidade de a vida ter um sentido, emoldurando-os com os pensamentos de Carl Gustav Jung (1875-1961), o pai da psicologia analítica; de Rollo May (1909 —1994), psicólogo americano, com os três fatores que inquietam a criatura humana: o Individualismo, o Sexismo e o Consumismo; e de Viktor Frankl (1905-1997), médico psiquiatra austríaco.
Compreendendo que o sentido da vida é amar, os indivíduos, por que já se autodescobriram, agem de forma simples, convivendo pacificamente com os que lhe são diferentes. O homem moderno vive em uma espécie de isolamento, provocado pela comunicação virtual. Isso está diminuindo a sua faculdade de conversar, de conviver, privando-o do calor humano, salientou o nobre conferencista.
O grande objetivo da vida é a imortalidade. Vive-se em um mundo relativo. Tudo está em permanente mudança. O Espiritismo apregoa essa certeza, tal qual a noite sempre cederá lugar ao sol da manhã. Autoiluminar-se é um dever intransferível, é a missão de cada indivíduo, pacificando-se, promovendo a paz. Para tal, é necessário que se ame, amando o seu semelhante. Ame os que estão no lar, ame os amigos, acenda uma luz na escuridão das almas infelizes.
Lembre-se, Jesus segue dizendo: - Vinde a mim todos vós que sofreis, recebei o meu jugo, aceitai o meu fardo, vinde a mim, eu vos aliviarei...
Revestido de caráter terapêutico, o encontro permitiu perceber que, para as almas feridas, o bálsamo é Evangelho, diminuindo a ardência provocada pelas decepções.
Aplaudido de pé, Divaldo ainda atendeu aos amigos que o buscavam para um diálogo, respondendo as questões formuladas, deixando a expectativa do retorno para o futuro, afinal, o semeador saiu para semear...
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Recebido em email de Jorge Moehlecke)