terça-feira, 23 de maio de 2017

Divaldo Franco na Europa Estocolmo, Suécia

23 de maio de 2017

Na manhã de 23 de maio de 2017, terça-feira, Divaldo Franco participou do Encontro de Trabalhadores Espíritas da Escandinávia. Esse é um encontro que acontece normalmente, sendo dirigido especificamente para os trabalhadores espíritas dos países que formam esta região geográfica, cultural, linguística e política do norte da Europa - Dinamarca, Noruega e Suécia, entre outros. O encontro visa propiciar oportunidade para reunirem-se, trocarem ideias, tirarem suas dúvidas e conviverem um pouco mais com o experiente amigo e orientador doutrinário, Divaldo Franco.

Divaldo, sempre acolhedor e terno, iniciou fazendo um momento de gratidão, pois estava presente a Sra. Cidinha Bergmann, brasileira, do interior do estado de São Paulo, que reside há muitos anos na Suécia. Ela é precursora do movimento espirita na Suécia, onde começou suas atividades no ano de 1972. Foram dias difíceis aqueles, principalmente em relação à divulgação da Doutrina Espirita, com as traduções, com a organização e a realização de palestras, todas as ações foram enfrentadas com muitas dificuldades. A Sra. Cidinha e seus auxiliares espíritas foram os desbravadores, convidando Divaldo para vir á Suécia pela primeira vez. Divaldo convidou a Sra. Cidinha para cantar uma linda peça, emocionando a todos, tornando o ambiente um oásis de bênçãos.

Do alto de sua experiência, com inúmeras viagens pelos cinco continentes, Divaldo esclareceu que o Brasil enviou para diferentes lugares do mundo, como no tempo dos Cristãos Primitivos, as dúlcidas palavras de Jesus através de espíritas devotados, seja nas traduções de obras espíritas, nas revisões das traduções, ou na divulgação do Espiritismo através de oradores. Muitos trabalhando no anonimato.
Passando a palavra ao seu amigo Dr. Juan Danilo Rodríguez, esse explanou acerca de sua trajetória até chegar ao Espiritismo e, falando da vida, relatou algumas dificuldades que enfrentou com o surgimento da mediunidade, sem o conhecimento espírita, até a resolução, após adquirir o conhecimento espírita, de dedicar-se à vivência dos postulados doutrinários e a entrega total à Jesus. Devemos aceitar os desafios que a vida nos propõe, afirmou Juan, e buscar as soluções. Para tal, temos O Livro dos Espíritos, que nos orienta com segurança.

Retomando a palavra, Divaldo alertou que desafios todos experimentamos na arte e na ciência de viver. Que saibamos aprender a VIVER BEM, com as artes, com as riquezas e com os recursos, porém, BEM VIVER com sabedoria, disciplina e equilíbrio, é fundamental, a fim de não complicar a nossa existência.
Divaldo narrou, com sentida emoção, a bela história jovem armênia, Ananda, que se tornou enfermeira mais tarde, e que viveu os horrores do genocídio de seu povo praticado pelos turcos otomanos, contida na obra “Perdão Radical”, de autoria de Brian Zahnd. Utilizando-se desses dados, promoveu reflexões acerca do perdão como forma de encontro com a paz, questionando ao final: Você Perdoaria?
Perdoar, esclareceu o experiente palestrante, do ponto de vista psicológico, é não devolver o mal. Do ponto de vista Cristão é não devolver o mal e, não se vincular ao mal sofrido, diluindo-o, pouco a pouco, no algodão da ternura e da compaixão com o enfermo que agride. Divaldo também realizou ampla abordagem acerca da culpa, de como poderemos agir ao nos depararmos com nossos erros, que são de nossa responsabilidade. Ilustrando, citou o Dr.  James Hollis, psiquiatra norte-americano, que escreveu o livro “Os Pantanais da Alma”. Desta obra Divaldo extraiu dados, informando que o sentimento de culpa maltrata durante o tempo em que o indivíduo não ama, salientando que o amor neutraliza o mal que se faz.

Assim, nada de culpa, esclareceu Divaldo, ame, ajude os invisíveis e faça o bem, por que o bem que fazemos é uma luz que acendemos na escuridão da alma. Façamos o bem, sempre!
Ao terminar, narrou o seu primeiro encontro com o amigo querido, o irmão dedicado, Nilson de Souza Pereira, que lhe apareceu alguns dias após a viagem de retorno à pátria espiritual. Nessa oportunidade, Nilson lhe sugeriu: - Di, se eu pudesse lhe aconselhar algo, eu lhe diria, ame, faça o bem, mesmo que a contragosto, nunca, ninguém se arrependerá de ter amado.
Destacamos a enorme emoção que tomou conta do auditório, certamente não apenas pelas narrativas, mas por compreender o significado da oportunidade de estar diante de um ser que realmente ama, que vive o Evangelho de Jesus, que, na etapa crepuscular da existência, ainda busca servir ao Cristo que tanto ama e, pensamos, talvez vá encerrar esta existência caindo de exaustão, trabalhando, servindo sem cessar. Divaldo Franco é, realmente, um "trator de Deus", conforme foi adjetivado por Chico Xavier. Que fibra!!...

Texto e fotos: Ênio Medeiros

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

Registro. Divaldo Franco na Europa Estocolmo, Suécia

22 de maio de 2017
Na manhã do dia 22 de maio de 2017, segunda-feira, Divaldo Pereira Franco viajou de Amsterdã, Holanda, para a capital da Suécia, Estocolmo. No aeroporto da capital sueca, os amigos espíritas da cidade o recepcionaram, bem como ao grupo que o está acompanhando, encaminhando todos ao hotel. A Conferência que versou sobre o tema Reencarnação teve início ao final da tarde. Divaldo está na Suécia pela 21ª vez. Foi no ano de 1979 que ele iniciou a divulgação do Espiritismo nesse país escandinavo.
O dia 22 de maio de 2017 ficará marcado, de forma indelével, no calendário do movimento espírita sueco. Nesta data ocorreu o lançamento de O Evangelho Segundo o Espiritismo traduzido para o idioma Sueco. O público presente neste ato solene e na conferência foi formado por 200 pessoas. Divaldo Franco foi assessorado pelo filho da abnegada trabalhadora espírita Adele Baruffaldi, o querido Tim, traduzindo para o sueco a conferência.
Divaldo, como nos encontros anteriores, nos países que já visitou este ano, apresentou o seu querido amigo, Dr. Juan Danilo Rodríguez, uma das belas esperanças doutrinárias para o futuro, portador de várias mediunidades, médico de família, residente em Quito, capital do Equador. Dr. Juan é um apóstolo diante do autismo, tendo criado uma organização para atender portadores dessa síndrome em sua cidade, fundou, também, o primeiro Centro Espírita de Quito. Em sua ligeira exposição, narrou brevemente a experiência vivida de uma reencarnação anterior com uma paciente sua, que chamou muito a atenção do público presente.
Iniciando a conferência, Divaldo destacou o trabalho e as experiências do parapsicólogo indiano, o Dr. Hemendra Nath Banerjee (1929-1985). O Dr. Banerjee asseverava que a criatura humana possui duas manifestações mentais: a memória cerebral e a memória extracerebral, desejando demonstrar que após a vida física, essa prossegue. O intrépido orador brasileiro afirmou que a reencarnação é uma doutrina muito antiga, antes mesmo de Cristo. Com Sócrates e Platão ela passou a ser examinada pela filosofia. Na história da religião Cristã, a Reencarnação está presente, ela faz parte da vida.
Quem nunca se perguntou, por que alguns nascem com deformidades congênitas, por que gêmeos em condições diversas? Por que algumas pessoas alcançam sucesso no que fazem, sem muito esforço, enquanto outras, embora com grandes esforços, quase nada obtém de positivo? Por que a antipatia e a afeição entre as pessoas?
Deixando os questionamentos em aberto, Divaldo, tal qual fez o Dr Juan, chamou a atenção ao narrar a experiência vivida e relativa à uma reencarnação sua. Divaldo deixou os presentes estupefatos ao contar, com muita riqueza de detalhes, um caso ocorrido com ele na primeira vez que esteve na Europa, no ano de 1967. Ocorre que desde os 4 anos de idade, Divaldo Franco pronunciava uma espécie de dialeto que ninguém compreendia, sempre conversando e cantando naquela língua esquisita de criança.
Em 1967, estando em Paris para divulgar o Espiritismo, ele resolveu dar um passeio de ônibus, sozinho, a despeito de seus anfitriões discordarem dessa ideia. Assim, ao passar por um local, resolveu descer, atravessou um bosque e se deparou com um convento de religiosas. Ao bater, na intenção de entrar para conhecer, o acesso lhe foi negado. Após muito insistir, a abadessa deixou-o entrar.
No palratório ele informou que desejava rever o local. Foi informado que seria impossível, pois para tal, teria que passar pelo local onde as freiras se encontravam. Ali não poderia entrar pessoas do sexo masculino. É impossível, reafirmou a superiora. Divaldo, então, informou que havia sido o fundador daquele local em 1526. Atônita, ela sugeriu que ele procurasse um psiquiatra. Destaque-se que todo esse diálogo se deu em francês, língua que Divaldo não fala. Para surpresa da abadessa, ele afirmou que conhecia todo o convento por dentro, e que atras do altar mor, existe uma passagem que conduz ao pátio do convento, o que ninguém sabia. Ela teve um choque, e ao verificar, comprovou a informação.
A abadessa, então, deixa ele percorrer os locais, mostrando detalhes a ela, inclusive a cela onde ele, Divaldo naquela existência anterior, havia "morrido". Eles conversaram durante toda a tarde, e à noitinha a abadessa o levou de volta à Paris, curiosíssima para saber O QUE ERA AQUILO? Divaldo, então, deu a ela as obras básicas do Espiritismo em francês. Tornaram-se amigos, reencontraram-se várias vezes. Divaldo descobriu, mais tarde, que a música que ele cantarolava quando criança, e que ninguém em sua cidade sabia o significado, era o hino da França.
Depois desta narrativa impressionante, Divaldo discorreu sobre mais algumas de suas experiências relacionadas à reencarnação, provocando perplexidade pela exatidão das narrativas e a riqueza dos detalhes. O nobre orador relembrou que existem mais de vinte mil casos de reencarnação registrados na Universidade da Virgínia, nos EUA. Ilustrando essas ocorrências, Divaldo Franco apresentou os fatos iniciais da atual reencarnação de Kim Ung-Yong, sul-coreano nascido em 22 de maio de 1962, que, quando bebê, com 4 meses de idade, falou com seus pais, chocando-os. Com 6 meses escreveu um poema completo, e aos 9 meses teve publicado seu primeiro livro de poesias. Quando completou 1 ano foi entrevistado pelos repórteres, tal era já a sua fama. Aos 8 anos recebeu o título de Dr. Honoris Causa em Matemática Espacial e Cálculo Diferencial. Quando questionado sobre o seu saber, ele respondia: - eu me lembro, eu não sabia que sabia, mas me dei conta que sei. Como explicar, senão através da reencarnação?
Ao finalizar a conferência, recheada de conceitos complexos, sendo traduzida para um idioma nada simples, sem perder a lógica do raciocínio, o que é muito difícil, Divaldo concluiu que o objetivo maior é chamar a atenção para um tema que deve ser examinado à luz da neuropsiquiatria, da psicologia acadêmia, visando explicar as psicopatologias das alienações mentais sem nenhum antecedente de matriz biológica.
Muito aplaudido, em gratidão, Divaldo ainda respondeu à várias perguntas, sugerindo: Ame, e nunca se arrependerá!
Texto e fotos: Ênio Medeiros
(Texto recebido em email de Jorge Moehlecke)